Dialoguinho
Du: Ó de casa!
Cris: Olá, tudo em riba? Reparou na minha testa fritada? Vermeio-sinalêro.
Du: Pensa o que que só porque é brasileira-persa que é mulata para tomar sol sem protetor?
Cris: Falhei.
Du: Em que parte do nosso augusto litoral Vossa alteza andou tostando a fronte?
Cris: Fritei-me na cercania de Ubachuva-do-Norte
Du: Que é isso? Um recanto campinóide?
Cris: Omessa, folgo em não ser, jamais pisaria em vil local.
Du: Perquê vossa mercê evita tais logradouros?
Cris: Só vou para remessar endívias ao vento, quereis isso?
Du: Toda crítica é bem vinda, mesmo que leguminosa.
Cris: E endívia lá é leguma, ignaro??
Du: Vossa mercê esta menoscabando de meu léxico?
Cris: De quando em vez. Afinal, quem é a sirigaita dos folguedos?
Du: A melhor amiga de minha adorada futura esposa.
Cris: Neste ambiente negriscuro, aposto o hálux que era fornicação.
Du: Devo dizer-lhe que minha discrição impede-me de propalar tais venturas...
Cris: Abusaste da dama! Reportarei aos 4 ventos.
Du: A digníssima ao meu lado já foi minha consorte, porém hoje tenho-a como confidente, somente deixando para trás os folgedos de alcova...
Cris: Ai de mim a ouvir petas! Ainda fornicam à contento, só os tolos deglutem esta lorota.
Du: Se continuares descabidamente a duvidar de minha palavra, defenestro-te...
Cris: Não há janelas em casa mia. Doidivanas. Cadê o Godofredo? Que é do Godofredo?
Du: Godofredo?
Cris: Seu cachorrinho, o Godofredo...
Du: O Boomer?
Cris: Isso, o Godofredo.
Du: Vai dormir lá fora hoje.
Cris: Que fez para merecer tal descaso?
Du: Teve um embate com um marsupial ...
Cris: HAHAHAHA! Típico do godofredo...
Du: Vou ter que dar banho com molho de tomate nele amanhã. Bom, vou-me, agora.
Cris: Já vai tarde.
Du: Até outra, a próxima.
Cris: Até-la.