15/12/2002

E s p l a n c n o t o m i a 3

Provisoriamente cantamos o silêncio, que pairou com as borboletas.
Não cantamos ilusão, discorrendo a memória.
Cantamos o silêncio que engole o que existe - sério, sério, sério.
O silêncio grande pelos campos, pelos desertos, pelos espaços.
O silêncio das pessoas, dos deuses, dos mistérios.
Cantamos o silêncio dos pobres, dos tristes, da existência e da não-existência.
Morremos aos poucos e, sobre nossos túmulos, haverá silêncio, nada mais.

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