I: Andre Breton
Nascido em 1896, em Tinchebray na França, foi reconhecido como o pai do Surrealismo por sua prosa e poesia, tais como o Manifesto do Surrealismo (Le Manifeste du Surrealism, 1924), Nadja (1928) e Revolve a Cheveux Blancs (1932). Também escreveu La Revolution Surrealiste, uma coleção de artigos sobre os pintores de sua predileção, em volumes mais tarde publicados com o título Surrealisme et La Peinture (1928). Migrou para os Estados Unidos durante a II Guerra Mundial e lá publicou vários trabalhos, incluindo The Artistic Genesis and Perspective of Surrealism (1941) e Prolegomena to a Third Manifesto of Surrealism or Not (1942). Seus trabalhos inspiraram muitos artistas amerianos e de lá Breton voltou com o interesse pelo ocultismo. Faleceu em 1966.
"No instante de deixá-la, quero fazer-lhe uma pergunta que resume todas as demais, uma pergunta que somente eu seria capaz de fazer, sem dúvida, mas que, pelo menos desta vez, encontrou resposta à altura: 'Quem é você?' E ela, sem hesitar: 'Eu sou uma alma errante.' Combinamos nos encontrar no dia seguinte no bar que existe na esquina da rua Lafayette com o faubourg Poissonnière. Diz que gostaria de ler um ou outro dos meus livros e insiste quando sinceramente ponho em dúvida o interesse que possa ter por eles. A vida é diferente do que se escreve."
Trecho de Nadja
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