28/02/2003

beba.........................coca.........................cola
babe.........................................................cola
beba.........................coca...............................
babe.........................cola.........................caco
caco................................................................
cola.................................................................
......................................................c . l . o . a . c . a

Décio Pignatari, Cloaca



Dalí, Poesi d'Amerique

27/02/2003

a t u a l i z a ç õ e s

§ Ontem eu assisti, pela 2ª vez, The Lord Of The Rings - The Two Towers no cinema. E o Legolas continuava imortal, e o Frodo continuava olhudzinho, e o Aragorn continuava metidão.
§ Ontem eu comi camarões grandes fritos no alho & óleo. De sobremeza, um pastel português com recheio de creme de ovos. Ô, diliça.
§ Ontem foi resolvido o problema com meu possível futuro contratante. Ô, trem bão.
§ Ontem eu IA me enfiar numa sala cheia de gente estranha, com um palestrante chato que fala um assunto que já sei de cor e salteado. Ao invés disso, encontrei o el pocket philosopher, para comemorar o período de fartura de bom-humor.


§ Hoje acordei com dor de cabeça - decerto por ela estar inundada de boas idéias para meu possível futuro contratante.
§ Hoje, meu possível futuro contratante está empolgado com nossa possível futura parceria, mas ainda está tentando furar meus olhos. Normal. Todo possível futuro contratante é assim, mesmo.
§ Hoje pensei longe e já desenhei o possível futuro logo do meu possível futuro contratante. Também estou empolgada.
§ Hoje tenho trabalho da facul para entregar, e nem sei do que se trata, direito. Meleca.
§ Meu carro quebrou. Tenho que levar pra consertar, ainda hoje. Gódêmi.
§ Balanço do dia até agora: 13 horas e tudo bem, nem sinal dos casacas vermelhas.

O que é que eu posso fazer se minha mente está girando em falso nessas coisas, e eu não consigo criar textos para os senhores e senhoras? Amanhã eu escrevo direito.



Dalí, L'alchimie des philosophes.

25/02/2003

Eu vi Manolo González
E Pepe Luís, de Sevilha:
precisão doce de flor,
graciosa, porém precisa.

Vi também Julio Aparíciode
Madrid, como Parrita:
ciência fácil de flor,
espontânea, porém estrita.

Vi Miguel Báez, Litri,
dos confins da Andaluzia,
que cultiva uma outra flor:
angustiosa de explosiva.

E também Antonio Ordoñez,
que cultiva flor antiga:
perfume de renda velha,
de flor em livro dormida.

Mas eu vi Manuel Rodríguez,
Manolete, o mais deserto,
o toureiro mais agudo,
mais mineral e desperto.

o de nervos de madeira,
de punhos secos de fibra,
o de figura de lenha,
lenha seca de caatinga,

o que melhor calculava
o fluido aceiro da vida,
o que com mais precisão
roçava a morte em sua fímbria,

o que à tragédia deu número,
à vertigem, geometria,
decimais à emoção,
e ao susto, peso e medida,

sim, eu vi Manuel Rodríguez,
Manolete, o mais asceta,
não só cultivar sua flor
mas demonstrar aos poetas

como domar a explosão
com mão serena e contida,
sem deixar que se derrame
a flor que traz escondida,

e como, então, trabalhá-la
com mão certa, pouca e extrema:
sem perfumar sua flor,
sem poetizar o poema.

João Cabral de Melo Neto, Alguns Toureiros.




Dalí, Le Tourero Hallucinogene.

24/02/2003

E se tu quiser falar com Deus

Viu,
se esse nego existir,
se o senhor encontrar,
se for mesmo de ver,
se tu puder me chamar
me chama.

Quero espancar um pouco também.


21/02/2003

Contagem regressiva para o enterramento da cabeça na areia:
10
9
8
7
...



Dalí, Les Elephants


Quero ver o céu cor-de-rosa - vermelho - laranja.

20/02/2003

Chuva & bolinhos de pensamento

§ Cadê meu poste de dar com a testa?

§ É o tal negócio. Às vezes você mergulha na sua lagoa interior e passa a não ouvir o que os outros estão conversando, alegremente, à sua volta. E daí você entra naquela de achar que o que está bom é na verdade, uma merda. E cai na armadilha do 'já era', e fica remoendo porquês, e repassando cenas passadas na cabeça, e recriando a montagem , com a maneira que poderia ter sido, mas não foi, porque você escolheu outro caminho. E acha que poderia estar tudo melhor. E assim se faz um bolinho.

§ Meu sobrenome é indecisão - Cristiane Indecisão da Silva Sauro.


17/02/2003

Pensamentos & bolinhos de chuva

§ Ó só o acúmulo de cúmulo-nimbus que despenca em Campinas! Vai chover assim lá no raio que o parta!

§ A calçadinha que bordeia o jardim virou um ribeirão caudaloso. Minha escada agora é uma cascatinha nervoza. E tudo o que posso fazer é dizer adeuzinho à areia dos pedreiros, que já se afogou e foi parar lá no pé de lixia...

§ É... minha casa ESTAVA em obras. Agora, só resta um lago e um pedreiro escondido, com medo de raio, lá no quartinho de costura da dona minha mãe, enquanto a mesma xinga, mandando o pobre correr atrás da areia...

§ Vou ter de dizer adeus, também, às árvores deste lindo jardim. Tenho que arrumar madeira pra construir minha jangadinha. De que outra forma chego à faculdade hoje?

§ AVEEE! Meu counter já passou dos 6000 acessos e eu nem vi!?

16/02/2003

Para amenizar meu ódeo mortal desta droga de Haloscan, meu querido poeta, o caríssimo ordenhador de inspirações, venerável Majarti, decidiu azeitar minha glia e amaciar este humirde bloguinho com este poema:

. . . . . . . . . . . . . . Surrealismo dos Atos . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . No canto irreal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . Alice inventa alicerces . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . patamares sem fundamento . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . ceticismos pirrônicos . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . anarquias religiosas . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . fevereiros a anunciar . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . marços agnósticos . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . lebres de inverno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . gatos e chapeleiros . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . quatro naipes crispados . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . de Cris reencarnados. . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . Canto irreal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . nos alicerces d’Alice . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . fundamentos sem patamares . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . acometimentos platônicos . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . crenças prestigiosas . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . avivando marços . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . em fevereiros sórdidos . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . infernos de lebres . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . chapeis para gatos . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . e a Cris dos Quatro Naipes . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . guarda um reinado encantado.
. . . . . . . . . .

Não caibo em mi, nem em si, nem em lá, nem em sol. É a alegria retumbante e seu pararatimbum-bum-bum.

14/02/2003

NÓ TÍCIAS DA NOITE


(trilha sonota de Frank Sinatra:

Flyyy me to de moooooon, and let me staaay among the staaaars...)


Love is in the air

Ei! Ontem minha Weather Pixie ficou o dia todo fora do ar. Já estava achando estranha esta atitude dela... Agora, ela voltou apaixonada! Reparem nos coraçõezinhos voando...! Isso pode vir a calhar: se minha mulherzinha do tempo está amando, passará mais tempo olhando para o céu. Não duvidem dela, portanto. Se ela diz que em Campinas chove, é porque chove.
Agora, se algum dentre vocês, leitores deste humirde bloguinho, souber o que acontece com a pobre, por favor, conte para nós.



Oh, dilema

Estou numa saia justa. Por um lado, convites de balada.
Por outro, minhas maravilhosas latas de Sopa Campbell, mancomunadas com a chuva, tentando me manter no aconchego do lar. Belas, clássicas, nos deliciosos sabores Tomate, Vegetais e Cogumelo - este úlimo, uma sugestão de meu caríssimo pocket philosopher, que também dá consultorias gastronômicas.



(Andy Warhol - Campbell's Soup. Cans, MOMA)


Classificados: teletransporte, love for sale e muito mais

Teletransporte - Saiba tudo sobre os avanços nas pesquisas desta maravilha enquanto toma um chá com don'Andrea. Chá, física quântica e chit chating.

Luz del Fuego - Majarti vai surtando e pegando fogo, pegando fogo e surtando... Se isso não for uma bela poesia, meu nome não será mais Eustácia. Aproveitem e leiam os classificados nos comments. Eu já dei meu lance. It's the love for sale.

Love Cats! - Chega de pagar o pato por conta das neuroses humanas. Certo? Lá no Causa Felina estão todos de acordo. Quer um filhotzinho? Clique : http://www.sosgatinhos.com.br/



Entre dois amores - Ele teima em não apresentar os amiguinhos dele pra gente, mas que ele tem amiguinhos, ele tem. Acho que estes dois das fotos são os mais bonitos que já vi. Apresenta, vai, tio Avery!

Queridinho de Itabira - Drummond deita, rola e pinta o sete no sítio da Senhorita H. . Eu vou lá e me acabo.

Ele é Gente que responde, oh yes! - Tenho sido muito injusta com o tio Carpe. Andei falando que ele é anti social, e que nem lê as mensagens que as gentes mandam no E-mail dele. Ele me deu uma lição ou duas, paguei a língua, temperei e zá botei pra assar! E vejam: ele está livre, leve e solto, pessoas! Essa noite promete, heim?

Só bafão! - Na Irmandade AFF. Mundinho à parte, só risada, subida nas tamancas e babado forte!

Ti âmu, nê? - Sabe falar japonês? E em GÍRIA? Não é bafo não, Jeuzinha desvenda o país do sol nascente para você. Tirem os sapatos e vão entrando, que lá todos são bem recebidos.

Por hoje é só. Num oferecimento de Sopas Campbell.


11/02/2003

Da infância e seus detalhezinhos: pequenos tópicos de alembramento III

§ Eis que tardo mas não falho: desvendado o mistério do céu vermelho!
Qual céu vermelho?
Aquele do qual falei no post do dia 29 de janeiro, ora bolas.
Aquele em que você, leitor fiel, pediu desesperadamente para que o poupasse da tortura da dúvida, clamando por fim-de-história.
Bah, leitor ingrato, tu não fizeste nada disso. Leste o post e foste, logo em seguida, chupar um picolé (esse tempo verbal é ó-ti-mo para fazer drama)...
Mas mesmo com este seu desdém todo, resolvi pensar nos meus leitores mudos, os voyeurs de verdade, que só lêem e não comentam (shame on you, leitores mudos, deveriam dar, sempre, seu parecer), que devem estar se retorcendo de curiosidade até hoje. Sem dormir, inclusive. Devem ter arrancado a pele do rosto, já, de tanto pensar no caso do céu vermelho. Bom, este post vai para você, leitor curioso.

(Só pra ispizinhá, vou contar a história outra hora. Quero evitar a fadiga...)

(Continuando)

O céu ficou vermelho. Inteirinho. Mas não era aquele vermelhinho desmaiado, de tons irisáticos de ocaso, não. Eram apenas 4 horas e céu ficou vermelho batom. O céu, e as roupas que estavam no varal.
Até aqui vocês sabiam.
Agora, a história completa, explicada pela dona minha mãe.
Não nos lembramos em que mês, nem em que ano, exatamente. Era um dia comum de sol, desses bonitos de verdade. Inclusive, o céu estava azul, sem uma nuvinha pra contar história.
Quando deu 4 horas da tarde, o céu começou a escurecer. Foi ficando escuro, escuro, escuro... Até que parecia quase noite. Minha mãe achou que estivesse acontecendo um eclípse, ou que fosse cair a maior tempestade da paróquia. Ou que o mundo estivesse acabando. Saiu correndo para o quintal para ver o céu, estranhamente escuro. E reparou que ele não só estava escuro, como num tom avermelhado. Deduziu que fosse o fim do mundo, e correu para a rua, para ver o movimento das pessoas que, como ela, deveriam estar em pânico. E estavam mesmo. Às quatro horas da tarde, em um bairro popular, apenas existem donas de casa, crianças e, no máximo, um carteiro. Todo este povo estava do lado de fora das casas, olhando para cima, correndo para a calçada da visinha mais próxima, para perguntar se alguém sabia o que aconteceu com a tarde.
De repente, não mais que de repente (ótima fórmula para criar expectativa, esta daqui, também), começou a ventar. E a escuridão começou a passar para as bandas de Itatiba. Mas o céu não estava mais azul, e sim num luminoso tom de vermelho-batom-da-Marilin. Daí que a mulerada parou para olhar. E quase na mesma hora, as visinhas repararam que elas mesmas começavam a ficar vermelhas! Umas começaram a passar mal, teve outra que começou a gritar socorro. As mais espertas correram para dentro, para seus varais. Foi o que a dona minha mãe fez. Saiu em disparada - talvez, a mando de seu sistema nervoso simpático - já adivinhando que, se tudo mais estava ficando vermelho na rua, seus lençóis também estavam.
Enquanto isso, no meu quarto, acordava eu de meu sono infantil de beleza. Sentindo aquele cheirinho de pré chuva no ar. Ótimo, adoro chuva. Quanto mais pesada, melhor. Adorava ver minha mãe se esconder de medo dos raios em baixo da mesa, era divertidérrimo. Saí saltitante pela casa, cheguei na cozinha, pulei até a porta do quintal e dei de cara com aquilo. O resto vocês ja sabem: minha mãe chingando as ex-roupas limpas.
Mas o que aconteceu?
Simples (mas não para a cabecinha de uma micro-loira em faze de tomar mingau): uma das grandes estradas de Campinas (a dona minha mãe não lembra se a D. Pedro ou a Anhamguera) estava em reformas enormes. E a terra das reformas era vermelha. E bateu a maior ventania de todos dos tempos na terra vermelha. E o poeirão foi para o alto e avante, na direção reforma-da-pista - Itatiba, passando pelo meu quintal.

P.S.: A poeira, misturada à umidade natural do ar, fica com cheiro de antes-de-chuva, o que explicava minha alegria.

09/02/2003

Chega de Alice, néam? Néam.

08/02/2003

GALERIA DE ARTE DO PAÍS DAS MARAVILHAS




Já que as obras 'lewis-carrolianas' (inventei agora) são sempre lembradas neste humirde bloguinho, decidi deixar, ao alcanse de todos os meus curiosos leitores, esta pequena galeria gráfica. Podem copiar, colar, comer, podem fazer o que bem entenderem com o material abaixo. Bom proveito!
(Na caricatura de Zach Trenholm: Lewis Carrol)




Alice e sua amada gatinha Dinah. Ilustração de Gwynedd M.Hudson.




"Oh, céus! Oh, céus! Estou atrasado!", dizia o Coelho Branco, enquanto Alice observava. Ilustração de Mabel Lucie Attwell.




O lagarto Beto, pobre coitado, sempre encrencado quando Alice está por perto. Na figura, é acudido pelo Coelho Branco e uma multidão de curiosos, depois de ter sido arremeçado pela chaminé, com um chute espetacular da gigantesca Alice, que mal cabia na casa do coelho... Ilustração de A. E. Jackson.




O Senhor Lagarta Azul, na moderna concepção de Rodney Matthews.




Os criados da duquesa: Lacaio-Rã e Lacaio-Peixe, trajando suas librés, muito pomposos. Ilustração de Bessie Pease Gutmann.




Na casa da Duquesa de Copas: cosinheira que adora pimenta, a duquesa com o bebê e Alice. Deitado, no canto esquerdo, o Gato Caçoador (Gato de Cheshire) - bicho de estimação da duquesa. Ilustração de John Tenniel.




O Gato Caçoador no traço de Walt Disney.




Lebre de Março, Rato Silvestre e Chapeleiro Maluco, durante o chá interminável, no jardim da casa da Lebre. Ilustração de Marshall Vandruff.




No estranho jogo de croqué da Rainha de Copas, todos usavam flamingos no lugar de tacos, ouriços no lugar de bolas e os arcos nada mais eram do que soldados-carta. Duro, era fazer com que os mal-humorados flamingos esticassem seus pescoços, manter os ouriços parados em seus lugares, e achar um soldado-carta que permanecesse de quatro, para que os ouriços fossem arremeçados por debaixo. Ilustração de Maria L. Kirk.




Grifo e Alice ouvem a hitória da Tartaruga Falsa. Ilustração de Arthur Rackham.


Se o caríssimo leitor desejar saber mais sobre os diferentes ilustradores deste história, poderá clicar aqui.


06/02/2003

Meus leitores-amigos-hidolatrados-salve-salve ouviram meus pedidos e já enviaram algumas contribuições!
Vejam o presente do Alexander, um meu voyeur da obscuridade, que não tem blog, mas mandou via E-mail:



(Chapeleiro Maluco, Alice, Lebre de Março e o pequenino Rato Silvestre, que só sabe dormir. Da obra 'Alice no País da Maravilhas', de Lewis Carrol.)


Presente da Tchelinha, via comments:



(Alice, Lebre de Março, Rato Silvestre e Chapeleiro Maluco. Da obra 'Alice no País da Maravilhas', de Lewis Carrol.)


Presente do venerável tio Majarti, via comments (não é a Lebre de Março, e sim o Coelho Branco - outro que ainda faltava dar as caras na minha humirde toca):



(Coelho Branco caindo pela toca de entrada. Da obra 'Alice no País da Maravilhas', de Lewis Carrol.)


Agradeço a todos. Toda e qualquer colaboração para minha coleçãozinha será incluída aqui.

05/02/2003

Presente que ganhei do senhor Avery Veríssimo!



(Senhor Lagarta e Alice, da obra 'Alice no País da Maravilhas' - desenho de Lewis Carrol.)


Muito agradecida, tio Véry, agora todo mundo sabe quem é o tal Senhor Lagarta que largo assinado poraí. O Grifo e a Tartaruga Falsa vocês já conhecem, assim como o Gato Caçoador e o Dodô Corredor. Portanto, vou tentar achar, agora, a Lebre de Março. Se alguém aí souber de algum desenho da Lebre (não vale os da Disney, que nã quero), por favor, me comunique. Quero links, links e mais links dela e de seus amigos, o Chapeleiro Maluco e o Rato Silvestre.

04/02/2003

Do Irmão Mata-Baratas

É com incomensurável prazer que venho até vocês falar de meu mui estimado mata-baratas oficial. Esta iluminada criatura denominada irmão é, além de karma e dharma, minha mais alardeada luz no fim do túnel em situações como a que vou relatar.

Estava esta lebre que vos fala sentadzinha, muito calma e cantarolante, em frente ao PC. Feliz, distraidazinha, lendo suas mensagens noturnas e chit-chatiniando com seus amiguinhos de drento do computadôi, quando...

(começa, repentinamente, a música de susto)

DUAS BARATAS DESTE TAMANHO ENTRARAM VOANDO SABE-SE LÁ DÊUSI DE ONDE, COM SUAS ATENAS ASQUEROSAS E SEUS MONTES DE PERNAS (aqui entra a pergunta que toda a humanidade já se fez um dia: pra que tanta perna se ela voa, dio cristo???), DANDO COM SUAS MISERÁVEIS TESTAS EM TUDO QUANTO HÁ DE MEU: MINHAS PAREDES, MEU COMPUTADOR, TUDO, TUDO, E FAZENDO AQUELE BARULHO MEDONHO: 'PÁC! PÁC!' !!!

(fim da música de susto)

Neste momento, só não entrei em colapso e tive o tão falado ataque do miocárdio porque meu sistema nervoso simpático (aquele, que desde tenra idade bota banca e decide várias coisas por mim) resolveu que era hora de passar sebo nas canelas e fincou suas esporas elétricas nos meus lombinhos, bradando em código morse para os nervos superficiais: 'Arrepia! Arrepia! Toca pro quarto dele!' É claro que todos os convocados obedeceram.

Abri a porta num pontapé e vi o volume roncando debaixo dos lençóis. Sem parar, ainda vítima do choque, mirei o montinho de cabelo e meti um só sopapo, que fez voar da cama meu desnorteado hermanito, como se o culpado pela existências de seres tão hediondos fosse ele. Tudo bem. Mea culpa, mea maxima culpa - sei que não deveria agir assim. Mas não costumo responder por meus atos quando me deparo com meus mais profundos medos. Pois meu salvador caiu da cama e, instantaneamente e ainda dormindo, lançou mão de um chinelo, tão acostumado com sua função que está. Lampeiro, logo estava com os dois corpos imundos e mortos, sem eu nem precisar abrir a boca. Im-pres-si-o-nan-te, a agilidade, a sagacidade, a presteza de meu benfeitor.

EPíLOGO

Enquanto houverem baratas voadoras e uma loira-lebre fóbica, sempre haverá o Supeeeeeeer Irmãããão!
Go, brother, go!

03/02/2003

TIENGO GANAS DE CHÉDAR MAC MALT!
Meu pobre estômago está pulando e gritando 'Hu! Huhu! Huhuhu! Hu!'.


(meu estômago, comparativmente)


Vou alí papar, queném uma javalôa louca e devassa, uma promoçã number fór.

02/02/2003

Valha-me meu São Gervázio...!
No tempo recorde de 2 semanas e 1 dia (ou 15 dias, ou 360 horas, ou 21600 minutos, ou 1296000 segundos), meu counter marcou 1000 visitas (1006, mais exatamente), pulando a marcação de 4000 para 5006. Confiram o post que dediquei à ele no dia 18 de Janeiro:

Sábado, Janeiro 18, 2003


No que eu entrei hoje para ver o que que há, dei de cara com meu counter gritando: "Quatro miiiil !"



ESCRITOS DE CRIS DOS4NAIPES | 12:49:20 PM

Tem voyer aqui! Uns (4)


Isso me leva a crer que:

§ Meu counter pirou, coitado;
§ Esse counter andou usando drogas;
§ Meu humirde bloguinho foi eleito presidente de alguma coisa;
§ Meu humirde bloguinho deve ter sido indicado em algum site que indica humirdes bloguinhos;
§ Estou tendo alucinações numéricas;
§ Ai, o povo gosta de mim, acho que vou chorar...