29/01/2003

Da infância e seus detalhezinhos: pequenos tópicos de alembramento II

§
É como eu estava falando para a peixinha: dia cinza faz a alegria das lebres de março.
Eu não gosto de sol. Mas também não gosto de chuva. Prefiro tempo nublado e seco. São gostos...
Adoro dia cinzento desde tenra idade. Sinto-me incrivelmente bem no friozinho. Ventinho, cores opacas, baixa luminosidade... Acho que nasci pro meio-termo climático. Acho que o meio-termo climático influencia meu temperamento.

Tenho uma lembrança, guardada desde os 4 ou 5 anos de idade, que me embutiu o meio-termo climático na alma. Eu havia acabado de acordar do meu sono vespertino de beleza infantil (sim, vejam como eu já era uma cocota precoce) e senti o cheirinho de chuva no ar. Aquele que vem antes da chuva, que até hoje eu não sei explicar por que exéste, mas exéste. Rumei à galope para o quintal, de onde vinha o barulhinho da minha mãe recolhendo roupas do varal - outra coisa que eu não sei explicar, mas que exéste. Entretanto, não cheguei até ela: da porta da cozinha, meus olhos pueris retiveram a mais gloriosa visão celeste da minha vida e empacaram minhas perninhas galopantes. Não eram nem quatro horas da tarde, e o céu estava totalmente vermelho-sangue. Portanto, não imaginem aquele rubor de ocaso, que mistura tons irisáticos. Era algo... surreal (daí deve ter nascido meu primeiro contato com o estilo). Fiquei com a boca aberta, os olhos arregalados e as mãozinhas unidas de espanto, olhando aquilo lá, durante quase um minuto. Depois disso, meu sistema nervoso simpático infantil deu um choque em cada perna e um nas cordas vocais, o que me fez galopar velozmente até minha mãe, berrando incontinênti: "O CÉU PEGOU FOGOOOOOO!!!"

Nota: Infelizmente, não posso explicar o porquê do acontecido, pois que não me lembro o resto da história. Era muito kiança pra lembrar de tudo. Só sei que, no varal, as roupas da minha mãe estavam vermelhinhas da silva, tal e qual o céu. Vou conferir se a dona minha mãe lembra de tudo. Depois, volto e te conto.
Aos cinéfilos:







Amores Perros, de Alejandro González Iñárritu

27/01/2003

Da infância e seus detalhezinhos: pequenos tópicos de alembramento I

§ É como eu ia dizendo pra dona Olabáuti (que eu conheci por intermédio da tia Paula): cereais a granel ainda vévem. Dona Olabáuti relembrava, numa singela volta ao passado de sua infância lá em Barbacena (ou whatever, que eu não perguntei), os "armazéns de antigamente, quando o feijão era vendido a peso, e usavam aquelas colheronas afuniladas para pegar a mercadoria do saco de estopa e pesar nos saquinhos de papel." E acrescentou que quem tem mais de 35 e morou no interior se lembraria disso. Foi no meio dessa prosa que objetei em protesto.

Ei! Eu tenho 27 e alémbrio dos malfadados saquinhos de papel, dos cereais que eram vendidos a granel! E morava em Campinas, inda por cima! O meu segredo? Além de usar 2 cores de tintura para esta tonalidade, devo dizer que qualquer mercadinho da minha infância gostava de vender as coisas assim. Só que eu não gostava de comprar. Primeiro, porque tinha que descer uma rua inclinadissississíssima para chegar no dito mercadinho do bairro. E segundo, porque o saquinho de papel era da pior qualidade, e adorava estourar seu fundo nas minhas mãos pueris, fazendo da rua uma bela cascata de feijões, arroz...

26/01/2003

Pensamento cirenaísta deste domingo:

«Os assuntos são como carrinhos de rolimã - você acha que só farão caminhos retos, a julgar pelo tamanho das rodinhas, enquanto eles passam a fazer uma beeeela curva aberta.»


Para entender este pensamento, acesse:
http://www.surrealismo_dos_pensamentos.entendeção.br

23/01/2003

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Tu tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Fernando Pessoa, Gato que Brincas na Rua.


Balthus, Le Chat de la Méditerranée.

21/01/2003

Ai, ai.
Hoji a noiti foi ruim. Não bastasse o maldito calôi, meu sistema de chat não quis papo comigo. Me botou di castigo num cantu, azoeliada no milho, só com um papel i material pra colorir.
Vejam o que fiquei fazendu:

O que eu fiquei fazeno di noiti></a></center>
<br /><center><i>(cliqui na figura)</i></center>
<br />
<br />
<br />Si alguém aí se inspirar na minha pequena-grandi obra di arti, e quizer mi mandar, vou ficar mais filiz.
<br />
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Postado por
<span class='fn'>Lebre de Março</span>
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longo o caminho
até uma flor
só de espinho

Haicai de Paulo Leminski.



Salvador Dalí, Rosa Meditativa.
Os Deuses devem estar loucos:

§ Que template é essa? Que mulerada amarela é essa? Vá ver o que que há no Ópio, que curiosidade também é causa mortis.




§ Hoje tem marmelada? Tem sim senhor! Hoje tem goiabada? Tem sim senhor! E o palhaço, o que que é? Agora virou escritor!
Escritor ou chargista? Eu, heim! Mais fácil ver para crer...



Nota: ambos passam a morar aí do lado.

18/01/2003

Descasquei de novo...



("Você realmene deveria sair do sol agora, Marta! Está começando a descascar!... Marta? Marta?!?!")

Pensamentozinho mais do que bêstia: Assim como as bananas, será que entrarei em extinção por conta disso?
No que eu entrei hoje para ver o que que há, dei de cara com meu counter gritando: "Quatro miiiil !"

17/01/2003

Hoje, sabe, hoje veio um tico-tico desse tamanhinho na minha janela...
Ele pia que é uma graça, mas o mais engraçado foi quando ele começou a limpar o bico no batente, sabe?
Pequeno e marrom.
E daí fazia toc-toc-toc co'bico. E eu disse "eeeeeentra" e ele entrou.
Poisé.
Aqui tem muito tico-tico. Tucano, periquito, saracura, pica-pau, rolinha, sabiá, fogo-apagou, bico de lacre...
Vou dormir com a janela aberta de novo, pra, quem sabe, convidar um tucano pro café da manhã. Coruja não, que a essas horas não tem café e eu, bem, eu devo estar sonhando.


Não é o grito
A medida do abismo?
Por isso eu grito
Sempre que cismo
Sobre tua vidaTão louca e errada...
- Que grito inútil!
- Que imenso nada!

Vinicius de Moraes, A Medida do Abismo.


Munch, O Grito.
Descobri várias pessoas linkando este b log.
Aí vai a lista dos danadzinhos:

§ A Ostra e o Vento, da Aninha quem-conta-um-conto;
§ A Tormenta do Cérebro, do Majarti; *
§ Blog do Tas, do tv-cultural Marcelo Tas (vulgo Prof. Tibúrcio); *
§ Complicada, Eu??, da Carol, velha amiga interneteira;
§ Dias e Noites, da Miss Koltrane; *
§ Epístolas, do Avery;
§ Free Bee, do 'Darqueson'; *
§ Gente, do gente-boa Carpe Diem;
§ Japão em Ação, da Jessyka; *
§ Livro Aberto, da "Sheila da Caverna";
§ Maré, da Tchelinha tudo-di-bom;
§ Ópio, do Ralf; *
§ Panis et Circencis, da Flávia; *
§ Prosa Caótica, da Maira tou-em-casa;
§ Queda!, do tio Guí;
§ The PhYz Blog, do meu caro Drico, o 'leuco';
§ Tupiniquim Brazilis, do Bru, comparsa repentista;
§ Um Novo Caminho a Seguir, da minha peixinha querida-idolatrada-salve-salve;
§ Wumanity, da Rô Fisher.

Alguns eu já sabia. Outras, descobri hoje (são os com asterisco).
Mim gosta vocês! :)

16/01/2003

Fonte de Surrealismo II

(...)
Edi: Você está procurando dente em... em bicho que não tem dente (sou péssimo pra lembrar os ditados)!
Cris: Fucinho em testa, tio... Eu tou procurando fucinho em terra.
Edi: Um cinocéfalo tem o fucinho na testa.
Cris: Tem nada. Tem chifre no fucinho.
Edi: Isso porque andou metendo o fucinho onde não devia. Você não privilegia a panacéia...
Cris: Privilegio a todossss. Todos tem seus privilégios. Eu, por exemplo, posso escolher o lado da cama em que vou dormir. Toooda noite: isso é um privilégio.
Edi: Maior privilégio é escolher o ponto de vista. Como nesse caso. Mas é privilégio de poucos.
Cris: Poisé.
Edi: Eu durmo do lado quente da cama.
Cris: Eu posso dormir na esquerda ou na direita, em cima ou em baixo, de bruços ou de costas, horizontal, vertical, ou diagonalmente.
Edi: Eu assistí esse filme, com a Penelope cruz, Woman On Top. Grande trilha sonora.
Cris: É certo que, quando opto por dormir na horizontal, amanheço com dores no corpo, por ser uma cama de solteiro. Mas não deixo de poder optar.
Edi: Isso teria solução se você postasse 2 cadeiras pra convidados ao lado da cama, e que fossem almofadadas, pros dias (noites) em que não houvessem convidados.
Cris: Tem toda razão, está coberto dela! Mal enchergo seu rosto, de tanta razão que tem por cima e pelos lados, e tudo! Vou pensar nesta hipótese das cadeiras.
Edi: E lembre de mim com respeito aos convidados. E também quando estiver com sede de razão.
Cris: Vou sempre me lembrar de você, até que a memória falhe. Xá comiga.
Cris: Poderia colocar bebidas e um bule de chá para os convidados. Truques de um bom anfitrião, para mante-los mesmo quando começar a roncar.
Edi: Não é um encontro social.
Cris: ...Normalmente, convidados são como perdizes, assustam-se com barulhos altos, e tudo mais.
Edi: ...Seria algo onírico, como você diz gostar.
Cris: Claro, como não!
Edi: E, escolhendo bem os convidados, eles beberiam 'Ura'.
Cris: ...Mas, por via das dúvidas, não seria má idéia atá-los às cadeiras, para que não voem para longe.
Edi: ...Tua escultUra...
Edi: ...formosUra...
Edi: ...frescUra...
Cris: ...ditadUra...
Cris: ...compostUra...
Cris: ...armadUra...
Cris: Bebidas com 'Ura'... hmmm... Boa idéia. Seriam bem vistas entre os convidados.
...
Cris: E também um pouco de sementes, para ciscarem...
Edi: Hahahahah

15/01/2003

Mensagem aos Desavisados




"Quando eu uso uma palavra, seu significado é tão somente aquele que eu escolhi para ser. Nada mais, nada menos."


(Humpty Dumpty, em Alice Through The Looking Glass - Alice Através do Espelho)
Voltemos e falar de gelatina:
(Aprendi o gosto pelas belezas translúcidas da gelatina com minha amiga peixinha)

Não Comerei da Alface a Verde Pétala

Não comerei da alface a verde pétala
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem mais aprouver fazer dieta.

Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas pêras e maçãs deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas

Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro, dêem-me feijão com arroz

E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei, feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.


Clap,clap,clap.
Bravo, gourmand Vinicius de Moraes, degustador dos céus!
E havia aquele amigo meu que sempre dizia:

"Não há nada melhor
do que comer quando se tem fome,
beber quando se tem sede
e dormir quando se tem sono."


Se fosse esta que vos fala a dona de tal lista, ela seria longuíssima, com mil adendos. Falaria de sexo, gargalhadas, chocolate e mais uma infinidade de deleites.
Mas na verdade, este meu amigo era muito mais sábio que esta pobre doida. Foi-se o tempo em que dávamos o devido valor a estas 3 delícias básicas. E é um tempo que não volta, o da infância.
Quem sabe, no meu treino ao sirenaísmo deste ano, se eu não consigo tocar novamente os 3 prazeres básicos com o mesmo olhar infantil?
Eu juro que quero.



Calma, pessoas. Não é a Tartaruga Falsa tentando entrar em cena. A Lebre ainda impera. Pelo menos, até março.
Pronto. Ontem assisti The Lord of the Rings - part I. Agora estou preparada para:




LEGOLAS RULES!

14/01/2003

E por falar em posts oníricos, digam oi ao Majarti, que vai passar a morar aí, na coluna ao lado.

13/01/2003

Fonte de Surrealismo

Nunca fiz nenhum comentário sobre algo de ótimo que me aconteceu, muito por acaso, já este ano.
Entrei para este grupo de discussões, entitulado "Quem Conta Um Conto...", onde encontrei pessoas excelentes. São malucos insanos geradores dos sonhos mais surreais com os quais me deparei por estas bandas virtuais.
E foi de um destes efêmeros encontros eletrônicos, que nasceu a conversa onírica mãe do seguinte poema:

Ode ao Rouge

Se não passas pelas alvas faces
Desiludida e vã existência entoas
Morenas, brancas, amarelas, doces
Coras com tua bela cor de broa.

Se te tomo em minhas mãos com o vinho
Me alegras a vista, minh' alma atordoas
Se te levo ao rosto liso e limpinho
Me enches de graça, pensamento voa

Se me embriaga a vivência plena
Rouge nas faces, vinho à mão, à toa
Chega a seu fim, existência empena
Confusa é a hora em que te distoa

Güela abaixo, hoje em pó povoas
Tão somente o sonho taciturno meu
Jaz em paz, lindo rouge-broa
Na pança da bela que te comeu.


Obrigada pela inspiração e pela alegria! Surrealismo puro.

12/01/2003

A chuva não passou.
Não fui no show.
Que lástima.

11/01/2003



Salvador Dalí, Paysage aux Papillons
All the leaves are brown (All the leeeaves are brooown...)
And the sky is gray (And the skyyy is graaaAAAy...)
I've been for a walk (IIII've been for-a waaaAAAlk...)
On a winter's day (On-a winter's daaaaaaay...)
I'd be safe and warm (IIII'd beee safe-and waaaAAArm...)
If I was in L.A. (If I was in L.AAAAAA. ...)
California dreamin' on such a winter's day (Caalifoornia dreaamiin'...)


Ganhei essa e outras do Mamas & Papas ontem. Para compensar o 'Modóvar que perdi... Né, fófis?

10/01/2003

Frustração, amargura, lamento, lamúria...
...
Oh, Hable con Ella, porque não me esperaste na telona? Porque?
Oh, My Big Fat Greek Wedding, porque não cedeste tua vez para 007 - Die Another Day? Tu, que és tão borocoxô?
Oh...
Você pensa que faz o que quer
Não faz.
E que quer fazer o que faz
Não quer.
Tá pensando que Deus vai ajudar
Não vai.
E que há males que vem para o bem
Não vem.
Você acha que ela há de voltar
Não há.
E que ao menos alguém vai escapar
Ninguém.

(trecho de 'Tribunal das Causas Realmente Pequenas', de Fernanda Takai e John, Pato Fu.)

.

Epílogo

Não faz
Não quer
Não vai
Não vem
Não há
Ninguém.

09/01/2003

Eu juro que ia escrever muita coisa hoje. Nossa, ia falar tanto, tanto...
Mas a piscina está chorando com minha foto na mão.
Portanto, hoje, só amanhã.

08/01/2003

DEScontrole

Certas pessoas nasceram para deprimir os outros, com suas simples presenças. E não há bom humor no mundo que baste para dar conta do recado.
Mundo doido demais, meus filhos. Haja chá das cinco, haja manteiga e xícara para aguentar.
Vou enterrar a cartola na cabeça e voltar para meu lado do espelho, até... Atééé...

07/01/2003

Estou trocando de pele, tal qual uma cobra coral!
Aff...
Será que preciso comer os restos?
Com tanta gente passando fome no mundo...
Rs
Êita falta do que falar.
Vou é correr pra piscina!
Té minhã.

06/01/2003

Era uma vez uma gatinha linda, toda sujinha, que veio dar 'feliz ano novo' para o senhor seu dono na cama - fato extraordinário - com um zilhão de miados e um ronronar que, de tão alto, mais parecia um apito.

Era uma vez uma menina que foi ao supermercado e teve suas compras empacotadas por um senhor muito bacana, que levou o carrinho até o carro dela e, quando ela ofereceu 2 reais para ele como recompensa pelos seus serviços, descobriu que o mesmo não aceitava dinheiro, pois que era o contador do estabelecimento, que ajudava por ajudar.

Era uma vez um menino de rua em Ubatuba que pediu uma batatinha frita para a menina, para matar a fome e ela pagou uma promoção nº 1 com direito a McSunday, e o menino comeu na mesa dela, feliz da vida, falando de boca cheia que o mundo é bom, a praia grande e o dia lindo.

Era uma vez um pequeno frentista que, além de encher o tanque, lavou todo o carro com água e sabão e não cobrou nada por isso, só falou "feliz ano novo" no final, e ficou olhando o carro partir.

Era uma vez uma tola que se emocionava com os pequenos detalhes da vida, que ficou vendo os fogos de ano novo e cantando com o povo todo na praia. E que, apesar de ter medo do novo presidente de seu país, assistiu seu discurso de 45 minutos e pensou em silêncio "Vivaa!" quando ele acabou, deslumbrada de esperança, num pensamento destes incontroláveis, que aparecem sem ninguém forçar. Nem ela.

Ai, ai.
Voltei de viagem.



...


Nota: todos os fatos são verídicos, sem exceção.

05/01/2003



Começando 2003 com o pé direito:

meu JapAward!